As novas regras para a aposentadoria entram em vigor imediatamente
Por Karine Melo - Repórter da Agência
Brasil Brasília

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Quase
nove meses depois de ser oficialmente proposta pelo governo, nesta terça-feira
(12), deputados e senadores, em uma sessão conjunta do Congresso Nacional,
promulgaram a reforma da Previdência. O texto altera regras de
aposentadorias e pensões para mais de 72 milhões de pessoas, entre
trabalhadores do setor privado que estão na ativa e servidores públicos
federais.
Considerada
um marco dos 300 dias do governo Bolsonaro, a solenidade presidida pelo
presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) também foi
acompanhada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Alcolumbre
minimizou a ausência do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro
da Economia,Paulo Guedes na sessão. “Eu acho que não é sinal de nada. A gente
ás vezes faz um cavalo de batalha por uma fotografia. As emendas
constitucionais sempre foram promulgadas em sessões solenes especiais do
Parlamento brasileiro. Nessas sessões muitas delas o presidente da República e
ministros não vieram. Não será a presença do presidente da República ou do
ministro que vai chancelar esse encontro, essa promulgação”, avaliou Alcolumbre
ao chegar ao Senado.
O
presidente do Senado destacou ainda a importância do trabalho do Congresso na
aprovação da reforma da Previdência. “Promulgaremos as mudanças no sistema
previdenciário brasileiro, o maior dos últimos 30 anos. Isso foi um esforço
coletivo, de todos os parlamentares, da Câmara dos Deputados, dos senadores”,
disse. Ainda segundo ele, a ideia é que hoje ainda a Casa vote o segundo turno
da Pec Paralela à reforma da Previdência. Se aprovado, com o mínimo de 49 votos
no plenário, o texto - que abre caminho para que estados e municípios adotem as
mesmas regras para seus servidores por meio de uma lei ordinária - seguirá para
análise dos deputados, onde terá que passar por uma Comissão Especial e por
dois turnos de votação.
A
proposta inicial do governo previa economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos. Com
as alterações feitas pelo Congresso, caiu para R$ 800 bilhões no mesmo período.
As regras da reforma entram em vigor imediatamente com a promulgação da emenda
constitucional.
Texto
alterado às 11h23 para correção. Diferentemente do informado, os ministros
Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e o secretário especial de
Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, não
participaram da sessão de promulgação da reforma da Previdência.
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